Na cama com o telemóvel


Na cama, façam MAIS AMOR, POR FAVOR! Emagrece, funciona como anti depressivo, e não emite radiações eletromagnéticas.

Imagine o que pensaria o seu avô ou bisavô se pudesse ter acesso a um dos almoços familiares de hoje, a que podemos assistir em qualquer restaurante, com cada um dos seus elementos agarrados aos seu telemóvel, ou iPad, sem sequer se dirigirem uma palavra que seja durante quase todo o tempo.

Agora imagine que essa imagem se transforma na de uma cama de casal, onde duas pessoas partilham o seu leito, outrora tão privado, com mais um computador, dois telemóveis e ainda um iPad. Pensaria que os seus tão queridos descendentes enlouqueceram e estão gravemente doentes.

Já pensou quantas vezes substituiu a conversa amena sobre qualquer questão familiar ou outra, pelo prolongar da continuação do seu dia de trabalho, com uma colega ou com o chefe, que deveria ter acabado quando deixou o seu local de trabalho?

Já pensou quantas vezes o seu beijinho de boas noites, em vez de ir para o seu ou sua parceira do lado, vai para a amiga com quem acabou de conversar, ou sob a forma de imoji simpático para um conhecido ou conhecida facebookiana com quem muitas vezes até nem tem uma grande ligação?

Tudo isto nos deveria levar a pensar em estabelecer e impor limites a nós próprias. Todas sabemos o quão importantes são todos os dispositivos eletrónicos de que dispomos e o quanto eles nos facilitam os nossos dias, mas não deixemos que nos comandem e nos viciem e, MAIS IMPORTANTE, que destruam a nossa privacidade e bem-estar.